A história dos Games sem enciclopédia!


Essa é a minha visão particular sobre a história dos videogames, decidi escrever sem pesquisar nenhuma fonte, até mesmo para demonstrar que antes de existir a internet, ter notícias sobre games era preciso ler as poucas revistas da época, que pouco acrescentavam. Todas informações no texto foram vivenciadas por mim e tudo aquilo que consegui extrair da minha memória, sendo assim pode conter fatos contraditórios. E fiquem a vontade para corrigir tais falhas. Parte 1 de 3.

Nós brasileiros assim como os japoneses e americanos, somos vistos no mundo como os viciados em videogames. Isso talvez venha da época do Tejogo (fabricado por Philco-Ford(?) )para nós brasileiros, já que o Odyssey o primeiro videogame “caseiro” nem todos tinham condições de compra-lo, pois era importado(Lembrando muito o PS3). Logo em seguida foi lançado o Atari 2600, aí sim foi um boom! Pais, filhos, sobrinho e tios, todos sem exceção não cansavam de jogar. E com Atari 2600 nasceu a primeira lenda dos videogames: Jogar videogame estragava televisor! Na verdade não foi uma lenda, foi mais uma baboseira criada pelos pais para tentar controlar os filhos, com a o intuito de revelar que jogar era extremamente viciante. Eu mesmo vivenciei esse vício há 25 anos atrás, meus joysticks danificaram e meus pais não tiveram condições para comprá-los de imediato. Aquilo me deixou louco e se não fosse pelo surgimento do programa do Chaves talvez teria vendido tudo de casa.

A Atari não conseguiu dar seguimento ao seu primeiro projeto e naquele tempo como ocorre hoje, sua tecnologia foi superada. Essa superação responde pelo nome de Famicon no Japão e Nintendo para o resto do mundo. Com 8 bits de processamento, pela primeira vez na história jogamos com personagens até então perfeitos, nascendo assim o maior deles Mario Bros. Eu fui ter um nintendinho original muitos anos depois. Mas tive aquele que seria uma das maiores ideia no mundo dos games em nosso país: Phantom System. Esse console era exatamente o Nintendo8 bits, mas produzido com outro designer e com seus jogos sendo licenciados para o uso pela Gradiente. A complexidade desse acontecimento é tão importante, quê, se hoje após 23 anos a Sony fabricasse ou permitisse o licenciamento do Playstation 3 no Brasil, não haveria pirataria e seus produtos teriam o famoso preço justo, e teriam jogos sendo vendidos até em farmácias.

Nesse mesmo período no Japão outra empresa surgia para ampliar a disputa pelos jogos eletrônicos caseiros a SEGA. Essa empresa já quase que dominava o mercado de jogos de fliperamas, e lançou o Master System, que também era de 8 Bits e outro personagem histórico de jogos: Sonic . E assim foi criada a maior e melhor batalha no mundo dos videogames. Se não houvesse tal disputa, não haveria hoje PS3 x Xbox. Não tive o console da SEGA, ter os dois naquela época era um luxo muito maior do que atualmente.Porém jogava na casa de primos e amigos os games Psychofox, Ninja Gaiden, Golden Axe, Alex Kid. Como foi feito com o Nintendo, a empresa Tec Toy, adquiriu a licença para fabricar e lançar jogos no Brasil para Master System.

Link para parte 2

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Total War Shogun 2!


Jogos de estratégia sempre vêm com aquela divisão. Ou você tem paciência ou não. Ou você gosta de joguinhos de controlar e gerenciar ou não. São os velhos jogos de tabuleiro levados a esta nova dimensão gráfica que permite agora ao jogador imergir na tela com recursos sonoros e animados.
Em Shogun 2 Total War é como você ser um diretor cinematográfico sanguinário com um botão de guerra/ação, que te leva a uma batalha real 3D, com milhares de atores para comandar num cenário de muitos km². A imersão (vício) é tão grande que você entra no seu quarto e passa horas jogando todo disciplinado, se sente o Sun Tzu na Arte da Guerra, fecha a porta e sente que é só você, uma câmera, os incríveis efeitos visuais da guerra, os sons de espadas cortantes e flechas flamejantes perfurando homens e animais e suas loucas ambições de poder e grandeza em torna-se o Grandioso Shogun nipônico.
Este jogo não é entediante por vários aspectos e a câmera 360º graus no campo de batalha é onde faz a adrenalina correr. A liberdade no cenário de batalha com o uso do zoom te faz ter a idéia do tamanho do exército com que você se meteu, e te leva a closes de pontos e nuances tão vivas que mesmo após deixar o game, você se lembra de cenas como aquela quando você deu a ordem de avanço segundos antes do que deveria, enviando a cavalaria inteira de seu general pra morte custando a aniquilação total de seu exército que supostamente deveria defender uma província contra invasores. É possível ter aquele feeling de que perdemos a guerra toda ali.

Vale muito salientar em resumo que o game teve grandes progressos nas áreas diplomáticas e comerciais em relação a seu antecessor Napoleon. A AI no campo diplomático pensa quase como um jogador real, é incrível, ás vezes é possível sentir um cheiro de traição no ar. Nas batalhas a AI se mantêm mais previsível. A interface ficou mais limpa e mais simples para novos jogadores e conta agora com uma enciclopédia no auxilio. Os gráficos ficaram melhores que o antecessor, principalmente em batalhas, e muito mais prazerosos no mapa estratégico. O som em todo o game é marcante. Mas nas batalhas realça.
A parte mais polida do game é a história. Que carrega um momento precioso do Japão onde as disputas de poder e de terras entre os senhores feudais (daimyos) e samurais ocasionaram uma guerra civil. O país era fechado às demais nações e nem de longe parece a potência industrial que se tornou hoje. A história do Japão Feudal mereceria um capítulo a parte de uma nação tão rica e avançada.
Shogun 2 Total War é o mesmo game de sempre, com aperfeiçoamentos, alguns já alcançando a perfeição e outros ainda tentando alcançar em nível o resto do jogo. Como as batalhas marítimas que apareceram em Empire (2009) e ainda são um pouco entediantes.
O game vem da franquia Total War que não precisa ser endossado por ninguém, a engine, é só a melhor que existe em games de estratégia desde que estourou em 2005 com Rome. Embora Shogun (2000) e Medieval (2002) já eram games expressivos.
Não resta muito mais a dizer, exceto ver o vídeo abaixo e delirar com uma estrutura gráfica militar capaz de por mais de 10 mil homens na tela a lutar.

Gameplay:



Trailler:


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Operation Flashpoint: Red River, ficar vivo é a missão!


Operation Flashpoint: Red River é o novo game de FPS da Codemasters, como todos sabem OF apesar de ser shooter é totalmente tático e estratégico. Nessa terceira sequência da série – o primeiro é de 2001,OF:Dragon Rising 2009, finalmente foi dado um trato em relação a uma jogabilidade mais dinâmica. Em contrapartida os gráficos não surpreenderam e ás vezes parece inferiores ao Dragon Rising de 2009. O realismo militar de todos os games da série é impressionante e não ficou de fora da nova versão. Por ter vários comandos acredito que a plataforma mais indicada seria a do PC, podendo configurar todos os comandos, espalhados pelo teclado. No game esqueça sair correndo feito “Bradock ou o Rambo” aqui as táticas e as ordens para seus soldados é a diferença para ficar vivo e avançar, basta um tiro e para ser morto. E o sistema de danos é totalmente simulação, não basta esperar o tempo passar para curar as feridas, é preciso estancar o sangue, enfaixar para poder continuar sem maiores risco. Os cenários são totalmente abertos, ficando a escolha do gameiro qual caminho seguir, usando o tradicional mapa mais a contagem regressiva de metros para chegar ao objetivo da operação.

Existem quatro classes de soldados para escolha e melhoramentos: Scouts, que eliminam inimigos a distância; Rifleman, carregam todos equipamentos; Automatic Rifleman, é suporte a outras classes; e os Grenadiers, boa opção para destruir veículos e artilharias. As decisões das táticas de combate dependem muito da situação do conflito e claro o ambiente e relevo. Confrontos em vilas do oriente médio é incoerênte subir aos telhados das casas para atacar como Sniper, ou ditar as ordens para quem está embaixo, pois é visto como alvo fácil e visível a todos inimigos. E em OF os inimigos não são pastelões a AI foi programada para sobrevivência da CPU, mesmo dando umas “apeladas” é bem melhor do que inimigos burros! Testei a versão para PC e há rumores que o lançamento oficial foi adiada. Operation Flashpoint: Red River é uma boa pedida para quem não aguenta mais o mesmo padrão frenético dos shooters mais famosos.


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Jogar no PC nunca vai morrer !


Mudam os consoles ou surgem novos, chega nova tecnologia e lá está o PC forte como sempre, e com jogos tão bons como os consoles. Nunca foi jogado tanto games no PC como na última década. Quase todos os jogos, e somente não é todos, pela exclusividade de alguns games para outras plataformas, o PC é líder de mercado há anos. Para cada mudança de geração, um upgrade na placa de vídeo, mais um aumento na memória é o suficiente para solucionar o problema do gameiro de PC. Boa parte das pessoas que jogam videogame, também jogam games no PC. O fato de todo mundo está conectado na internet para quase todas as atividades possíveis proporcionadas pela rede, é um dos fatores da permanência ativa do computador ser usado para jogos. A comodidade de estar jogando no PC, minimizar o jogo e acessar quaisquer outras funções e voltar ao jogo, nenhum videogame ainda consegue oferecer com a agilidade precisão que o PC consegue.

No inicio da década de 90, configurar um joystick para alguns games de PC, era preciso ser praticamente um programador. Por esse motivo muitas pessoas migraram para os consoles. Jogos de tiros, adventures (clique e descubra) sempre foi melhor jogar no PC e ainda é. Mas jogos de corridas e plataformas que eram preciso acionar vários botões ao mesmo tempo, era necessário dedicar muito tempo só para dominar os controles no PC – logo as empresas corrigiram o bug nos controles. Jogo como Call of Duty, Battlefield entre outros, foram lançados primeiro para PC, para depois serem lançados para outras plataformas. A facilidade para baixar jogos via torrents também foi fundamental para quem joga no computador, e péssimo para as produtoras e ótimo para os usuários. Muitos usuários utilizam o PC como teste, se um game sair para os videogames e para o PC, muitos baixam e testam no PC antes de comprar os jogos para o seu console. A indústria de games para PC foi pioneira em jogos online e em vendas de games sem a mídia através de downloads. Tudo indica que na disputa de qual videogame é melhor, o PC é mero espectador que jamais será abandonado.

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E agora Sony?


Pensar em videogame atualmente e não mencionar a Sony seria o mesmo de falar em futebol e não lembrar Copa do mundo e Liga dos Campeões da Europa. Desde o lançamento do primeiro Playstation em 1994 a empresa criou a hegemonia em games, tirando do trono empresas que estavam há muitos anos no mercado como a Big Nintendo e a Sega. E o passar dos anos fez com que o mercado fosse totalmente modificado. A Sega não produz mais consoles, a Nintendo deixou de ser a principal concorrente e a Microsoft entrou na briga e hoje é a principal adversária da Sony.
A pirataria esteve presente nos consoles nesses dezessete anos, entre todos os console lançados de todas as empresas, apenas no Playstation 3 lançado em 2006 ficou impune a pirataria. Parece que em quatro anos todos os hackers do mundo tinham o mesmo objetivo, desbloquear a galinha dos ovos de ouro da Sony, e conseguiram. Há alguns meses a Sony vem lutando contra a pirataria em seu console: processos, bloqueios de usuários com aparelhos desbloqueados através da Playstation Network, várias atualizações do seu sistema para corrigir falhas e o pior golpe que foi a divulgação da chave geral de segurança pelo hacker Geohot – o mesmo que desbloqueou o Iphone. Toda essa história de violação de direitos autorais criou um pandemônio na Sony. Houve mudanças de cargos em quase todo departamentos ligados a linha Playstation e até mudança de hardware ainda está em pauta. A pressão das produtoras de games intensificou para uma solução ser encontrada, o desbloqueio do aparelho é uma facada no peito para as empresas produzem games no mundo.
E quando o cenário para a poderosa Sony não tinha como piorar, eis que a lei de Murphy aparece, e a rede Playstation Network é invadida e encontra-se há mais de 24 horas fora do ar. Em nossa linguagem de gameiros isso seria como um fatality dos hackers. Se o videogame foi desbloqueado, a rede onde é jogado online e também são realizadas compras foi invadida, a credibilidade da Sony para muitos está ou foi por toda água abaixo. E agora o assunto é muito mais sério do que o desbloqueio, pois a rede consiste em informações gerais e monetárias dos usuários. Esse talvez seja o principal motivo de já estar tanto tempo fora do ar. Ao que parece a Sony terá que investir muito em segurança para a sua rede, que hoje é o alvo de todos hackers do mundo. A Microsoft agradece e também já demonstra preocupações com sua Live. E a pergunta que fica é: qual será a medida tomada contra esses bandidos? Ou qual o próximo passo, atacar bancos? Todos aqueles que são a favor da pirataria, chegou o momento de colocar a mão na consciência, e avaliar melhor suas opiniões.

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Análise de Crysis 2, que gráficos !


Consegui jogar Crysis somente no final de 2009 quando fiz um upgrade geral no meu PC. Para os aficionados coloquei uma ATI Radeon 5850, longe de ser uma top da época, mas era uma líder das intermediárias. E Crysis rodou maravilhoso sem lag algum. O game era realmente tinha os gráficos mais perfeitos que eu tinha visto até então. Passaram três anos do lançamento do primeiro Crysis que era exclusividade para PC, agora chega para todas as plataformas Crysis 2. E a Cryteck não poupou esforço para tentar manter a hegemonia no quesito gráfico e ainda beliscar o mercado geral de FPS. E pela qualidade já adianto que vai conseguir.

Crysis 2 usa a nova engine criada especialmente para o game, a famosa CryEngine em sua terceira versão, e é de assustar! Estou jogando as versões para PC na mesma ATI descrita acima e a para PS3, e garanto para quem joga-lo (por agora) ainda não terá visto gráfico igual. É simplesmente maravilhoso. Toda imersão dos cenários são gigantes eforam detalhados perfeitamente, efeitos de luz, texturas dos prédios destruídos, asfaltos, vegetação e inimigos, não faltou capricho em nada! Desta vez a história é em Nova York com quase todo população mundial dizimada por extraterrestres. Os sobreviventes ou estão lutando com os alienígenas ou são mercenários que estão loucos pela nossa armadura (que já falo sobre ela abaixo). Mesmo com minha placa de vídeo defasada há 2 anos o jogo fica lindo, melhor que sua primeira versão e funciona muito bem com alguns itens em high. Mas no PS3 é como a reafirmação da potência do console. Não sou nenhum fanboy, mas gostaria que todos testassem e tirassem suas próprias conclusões, para entenderem a seriedade do que estou afirmando. Crysis 2 é a referência de gráficos reais para games.

Depois de tanto babar nos gráficos vamos falar do gameplay, houve algumas mudanças na armadura Nanosuit 2.0, agora ela está mais potente com opção de melhorias durante a campanha. O sistema possui algumas habilidades do primeiro game, e foram acrescentadas outras novidades. Irei citar as habilidades que mais estou usando que são: Stealth - ficar invisível, radar de inimigos, ter passos silenciosos e outros; Armor – Diminui danos, recupera energia ao matar inimigos, reduz o consumo de energia da armadura e outros; Power – Maior velocidade para pular e escalar, aterrissa socando o chão para não haver danos; Visor – Mostra direção dos disparos, oferece táticas a seguir, recarrega armas mais rápido e outros. Sabendo dosar todas as habilidades é possível montar inúmeras estratégias de combate, e em tantas opções é difícil apontar qual seria a melhor.

Crysis 2 é outro jogo que todo gameiro tem a obrigação de jogar, ao menos ver um pouco desse game. Não sou entendido no assunto, mas se eu trabalhasse em algum desenvolvimento de game usaria a CryEngine ela faz a diferença nos gráficos e física dos games. Como ainda não termineir o game e somente jogo o modo online após zera-lo, irei acrescentar um paragrafo sobre o multiplayer durante a semana, até mesmo porque a PSN está em manutenção!

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