Análise: Syndicate


Esta semana temos a estreia do novo colunista do blog do Dude: Francisco Camilo, vulgo Xikon, que assim como muitos também é fascinado por games. Para contato  com nosso ilustre colunista é só segui-lo no twitter @xikon93 .

Syndicate

Syndicate é um jogo muito show. Visuais bacanas, uma história boa também, inimigos até inteligentes, que insistem em encurralar e matar sem nem mesmo dar a chance pra você usar seus poderes.
Segundo a história do jogo, as nações já não têm significado e tudo agora é baseado em "de qual corporação você faz parte?"
O mundo foi completamente dividido, e corporações comandam as pessoas. Elas têm de escolher qual vão se aliar. Aí, todas as pessoas possuem chips implantados em si para controle. Tipo um registro.
No caso do personagem que controlamos, ele é um soldado de uma das corporações, e têm de preservar os interesses da mesma, poucas pessoas têm a chance de ser um soldado, o personagem principal é uma delas.
É interessante falar que quem não tem condições financeiras de fazer parte de alguma corporação simplesmente não fazem parte da sociedade. Vivem na pobreza, vendo o avanço do mundo, e são dados como inexistentes.
Em resumo, altas tretas corporativas.
Esse chip que têm na nossa cabeça, dá poderes ao personagem. É show. Têm uma visão de Raio X com câmera lenta, têm como você ativar o chip dos inimigos pra explodirem, têm como dar um pulso neles que eles caem no chão, e um poder em que hackeamos o chip do inimigo e o façamos lutar do nosso lado.
Os gráficos do game são muito bacanas. Um mundo futurístico representado com muita beleza e detalhes. Os personagens são bem modelados, mas senti falta de expressões mais bem feitas em seus rostos, e deparei-me com um pequeno sumiço de pedaços das armas por pouquíssimas vezes ao dar restart após uma morte, mas nada frequente que afete a experiência. Possivelmente, com um feedback dos jogadores, a produtora pode lançar um pach de atualização que corrigirá esse problema.
Devo dizer que tem um estilo próprio os gráficos de Syndicate, que o diferencia de outros games de FPS. Gráficos que são gerados pela mesma engine de The Chronicles of Riddick Assault on Dark Athena.
O game possui uma boa variedade de armas, e as nossas decisões sobre quais duas levaremos afetará as estratégias a serem tomadas para avançarmos no game. Rambo, aqui, não têm vez.
Possuímos também uma boa variedade de inimigos, que vão de simples robozinhos voadores a brutamontes equipados com gatling gun e com uma poderosa armadura que só conseguimos destruir usando as habilidades hackers de nosso chip. Há ainda batalhas contra chefes ao final de alguns capítulos. Esses chefes possuem chips que conferem poderes à eles assim como o nosso, e somente uma atuação em conjunto dos poderes de nosso personagem para derrotá-los. Ao derrotar esses chefes, coletamos os seus chips, o que nos permite comprar upgrades para nosso personagem. É muito bacana.
O áudio do game é muito bom, com os sons das armas muito bem produzidos, e os diálogos muito bacanas, com vozes que se encaixam perfeitamente com os personagens. Senti falta apenas do protagonista expressar alguma opinião. Ele atira mudo e recarrega calado. Mas enfim, esse é um detalhe que não é exclusivo de Syndicate.
Os controles do game são bem distribuídos, e respondem muito bem aos nossos comandos, com precisão.
A duração da campanha é boa, com um tempo de jogatina de 6 a 8 horas no nível normal. Uma boa duração para jogos de FPS.
O modo multiplayer pode ser encarado por até 4 pessoas, e foca-se exclusivamente na cooperação. Não há nenhum modo de competição entre jogadores, o que é um ponto acertado, pois existem muitos shooters já consagrados no mercado, e que são difíceis de encarar. Ao optar pela cooperação, Syndicate nos oferece diversas missões em diversas localidades do mundo. Escolhemos entre quatro personagens, montamos nosso arsenal e gama de poderes, com a possibilidade de gastar tokens que ganhamos nas fases para comprar novas armas, melhorias das armas e melhorias de nossos poderes.  O sistema de clãs aqui é bacana, pois não criamos um clã, e sim um sindicato, com símbolos, cores e nome.  O fator diversão do modo multiplayer é altíssimo, principalmente se jogado com mais três amigos. A conexão é estável, e não tive problemas para achar salas completas.



Considerações finais:

Com belos gráficos, história complexa, mas bacana, um belo áudio e singleplayer e multiplayer intensos, Syndicate é um game que vale as horas de jogatina. Não vou eximi-lo de alguns pequenos erros, como detalhes das armas que somem ao darmos restart depois de morrermos, e a falta de expressão nos rostos dos personagens, mas são detalhes que não comprometem o fator que eu mais me importo: a diversão.

Nota final: 9,5 

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Análise : SSX


Snowboarding nunca foi o esporte favorito de nós brasileiros por questões óbvias, mesmo assim, muita gente dinheirada pratica o esporte em Aspen e nos Andes. Se todos nós tivéssemos condições financeiras de viajar para outros países com neve para arriscar um snow, que aparenta ser mais divertido do que o skate, muitos iriam!

Ausência de neve no Brasil nunca impediu de games desse esporte fizessem sucesso por aqui. A busca em minhas memorias foi de ter jogado a primeira vez no Playstation 1 o game Cool Boarders (comentem a sua). Esse game tinha uma velocidade incrível para qualquer game da época, manobras em montanhas e personagens carismáticos. Foram lançados ainda mais duas sequências desse game aproveitando a força que a ESPN estava dando há todos esportes radicais. Mudaram as gerações de consoles e todas elas lançaram games de snowboarding com destaque para o jogo do grande campeão mundial Shaum White, 1080º do N64 e a serie SSX. Mas assim como grande produto que é explorado em excesso houve uma saturação desse tipo de games, até mesmo na 7º geração já com PS3 e Xbox 360º .

Esse mês de março houve o lançamento talvez do game de snowboarding definitivo para todas as gerações até aqui: SSX da EA Sports. O game passou por uma reformulação total no gameplay e nos mode game. A campanha chamada aqui de World Tour consiste na equipe SSX competir contra ex-intengrantes em descidas em 9 montanhas, passando por Patagônia e Sibéria (uma das mais perigosas) em vários estilos de pontuações: tempo, manobras e sobreviver. Todas elas apresentadas como se o Fantástico estivesse apresentando no domingo.


Belos gráficos, sensação explosiva de velocidade, perigo iminente e gravidade e peso dos personagens bem distribuídos. Nada disso seria o bastante se os controles e a jogabilidade fossem uma porcaria. Os deuses dos games agradecem e em SSX é quase tudo perfeito. Seguindo o modismo criado pela Capcom ano passado com MarvelxCapcom, em SSX também é possível jogar com 2 padrões de controles para os jogadores casuais e para os hardcores. Eu fui até contra, mas avaliando melhor passei ser a favor desse modelo de jogabilidade. Nosso tempo hoje é cada vez mais escasso e não são todos que podem se dedicar assiduamente a dominar todos os controles possíveis dos games.

Snowboarding nunca será esporte favorito de nós brasileiros, da mesma forma que nunca tivemos um período medieval com castelos, reis e cavaleiros, mas nunca impediu que fôssemos apaixonados por RPGs. Para os fãs da época do boom do snow e para quem conhecer esse esporte repleto de adrenalina, nada melhor que SSX que é um game excelente!

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Cockipit para volantes de videogame

Um rapaz que trabalha comigo fez um cockpit com sobras de barra de ferro e solda, mas ficou muito bom, resolveu meu problema com espaço já que pude retirar a mesa de dentro do quarto. Abaixo o video:

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Games 7º geração infantil


A evolução dos games da 6º geração para a atual foi de uma profundidade intelectual enorme para o mundo dos games. Praticamente acabaram os jogos casuais – que agora são jogados em celulares. Os jogos ficaram complexos demais e com isso afastaram o publico infantil. Não exatamente “afastaram” já que muitos games com conteúdo impróprio para os “baixinhos” estão sendo regulados com maior frequência pelos pais e pelos órgãos responsáveis. E tentar convencer uma criança de 10 anos que ainda é cedo para se aventurar em um multi-player de um Call of Duty (jogo de tiro) deve ser complicadíssimo, o mundo joga esse game.

Videogames para o publico infantil com conteúdo infantil é praticamente a combinação perfeita de um projeto que não vai dar certo. A Nintendo que o diga. A criadora de Mario, Donkey Kong lançou seu videogame Wii com intuito de atrair o publico infantil mais a família para o entretenimento digital, lançou boas ideias como controle de movimento, giroscópio e uma interação maior do corpo com os games. Mas errou ao fazer seu Wii com gráficos cartunizados e fora de alta definição. Esse fator fez com que várias crianças (com a benção dos pais) optassem pelo Playstation e Xbox com seus gráficos maravilhosos de 7º geração, mas com um conteúdo mais adulto. Com a velocidade que as informações acontecem, fica difícil tentar manter a curiosidade das crianças distantes dos games adultos. E as crianças hoje são de uma esperteza e genialidade incrível.

Para ajudar os pais nessa árdua tarefa de escolher alguns games para os filhos iremos citar aqui algumas dicas de títulos para as crianças:

· Toda serie Lego, com os destaques para Lego Piratas do Caribe, Harry Potter e Indiana Jones. Todos esses games são de exploração e fazem um resumo dos seus respectivos filmes.

· Rayman origins é um jogo estilo plataforma com gráficos maravilhosos e personagens carismáticos, lembra muito os antigos games de Nintendo 8 Bits e Master System.

· Jogos para Kinect que são excelentes para coordenação motora e contra o sendentarismo. Recomendo Dance Central, Kinect Adventures, Kinect Sports.

· Existem também bons jogos com aventuras e que exigem um pouco mais como: Ratchet & Clank , Little Big Planet, Sonic & Sega All Stars Racing, Bob Esponja, Era do Gelo 3,Planeta 51 e a serie Naruto.

O ideal é que todos os games os pais ou algum responsável acompanhe o processo de compra e procurem em sites as análises de games para que não aconteçam maiores problemas futuro. Se tiver algum duvida ou sugestão não deixem de enviar para email abaixo.

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