Série em 3 partes baseada em pesquisa. Link da parte 1!
Jogar videogame faz parte da cultura brasileira há três décadas. Nossa paixão começou com o clássico Tele-Jogo até chegarmos à atual geração. Usando uma frase “Lulista” é fácil compreender a importância hoje dos games em nossas vidas: “Nunca na historia desse país” foi jogado videogame como agora. São os consoles dessa geração, da geração passada, os videogames Cult do passado como o Atari, jogos em celulares, notebooks e PCs e até alguns aparelhos de televisores e DVDs. De fato os games estão presentes em nossas vidas constantemente.
E por vários aspectos games virou sinônimo de Pirataria. Quando digo “vários aspectos”, são relacionados fatores sociais, comerciais e as leis brasileiras. Somente existe pirataria de games no Brasil porque é mais cômodo para todos. O usuário final nós gameiros, habituamos a discutir sobre destravamento de consoles, o valor absurdo dos produtos originais, e até existir a campanha recente do jogo justo, jamais discutimos as leis tributárias e criminais do comercio ilegal de games e etc.
É completamente irrisório o valor de videogames e jogos originais no Brasil. São valores tão absurdos que a compra de dois jogos originais pode ultrapassar o salário mínimo brasileiro. As leis tributárias brasileira não facilitam a importação de games, fazendo que o preço final, mais o lucro dos comerciantes façam o preço duplicar. Um lançamento de game no E.U.A tem o preço $60 (dólares, e já embutido o lucro do comerciante) usando a taxa de câmbio de R$1,70 chegaria ao Brasil pelo preço de R$102,00. A realidade é bem diferente, chega ao país nos valores entre R$199,00 a R$229,00 devido aos impostos abusivos.
No final de 2010 finalmente começou uma campanha contra os impostos chamada de jogo justo ( www.jogojusto.com.br ), até mesmo porque pagamos, mas não sabemos para qual fim é a destinação desses impostos (olha o golpe). Portanto não havia ambiente mais propício para a pirataria dominar. E a pirataria de game movimenta milhões; são jogos, controles, destravamento, manutenção e acessórios. Quase todos perdem e todos aqueles envolvidos na pirataria são os únicos que ganham. Você gameiro, não pense que comprar jogos por R$10,00 você estará levando vantagem, monetariamente sim, mas potencialmente não. Você estará perdendo em qualidade, em assistência, no pouco caso de grandes empresas desenvolverem produtos em nosso país (quem vai investir e concorrer com pirataria?). Talvez alguns aspectos nem notemos, mas que ao longo dos anos vem gerando um atraso sócio-econômico para a nação. Temos que sermos realista e dizermos que a pirataria emprega várias pessoas, se não houvesse a pirataria, e novas empresas não chegassem ao Brasil seria um pandemônio de desemprego.
A minha maior insatisfação contra a pirataria é que não são hackers brasileiros (revoltados com os valores dos jogos) que quebram a chave do PS3, ou desbloqueiam jogos para PCs, e sim, pessoas de outros países que possuem a realidade econômica totalmente diferente da nossa. Hoje, a velocidade que as informações propagam, faz que países subdesenvolvidos como o nosso, aderem a ações piratas que desejam apenas demonstrarem que são gênios. Desbloqueiam, quebram direito autorais, e nós brasileiros pelo nosso comodismo ou até mesmo nossa ignorância, abraçamos causas que não são nossas, ficando para nós o legado da pirataria.
Jogar videogame faz parte da cultura brasileira há três décadas. Nossa paixão começou com o clássico Tele-Jogo até chegarmos à atual geração. Usando uma frase “Lulista” é fácil compreender a importância hoje dos games em nossas vidas: “Nunca na historia desse país” foi jogado videogame como agora. São os consoles dessa geração, da geração passada, os videogames Cult do passado como o Atari, jogos em celulares, notebooks e PCs e até alguns aparelhos de televisores e DVDs. De fato os games estão presentes em nossas vidas constantemente.
E por vários aspectos games virou sinônimo de Pirataria. Quando digo “vários aspectos”, são relacionados fatores sociais, comerciais e as leis brasileiras. Somente existe pirataria de games no Brasil porque é mais cômodo para todos. O usuário final nós gameiros, habituamos a discutir sobre destravamento de consoles, o valor absurdo dos produtos originais, e até existir a campanha recente do jogo justo, jamais discutimos as leis tributárias e criminais do comercio ilegal de games e etc.
É completamente irrisório o valor de videogames e jogos originais no Brasil. São valores tão absurdos que a compra de dois jogos originais pode ultrapassar o salário mínimo brasileiro. As leis tributárias brasileira não facilitam a importação de games, fazendo que o preço final, mais o lucro dos comerciantes façam o preço duplicar. Um lançamento de game no E.U.A tem o preço $60 (dólares, e já embutido o lucro do comerciante) usando a taxa de câmbio de R$1,70 chegaria ao Brasil pelo preço de R$102,00. A realidade é bem diferente, chega ao país nos valores entre R$199,00 a R$229,00 devido aos impostos abusivos.
No final de 2010 finalmente começou uma campanha contra os impostos chamada de jogo justo ( www.jogojusto.com.br ), até mesmo porque pagamos, mas não sabemos para qual fim é a destinação desses impostos (olha o golpe). Portanto não havia ambiente mais propício para a pirataria dominar. E a pirataria de game movimenta milhões; são jogos, controles, destravamento, manutenção e acessórios. Quase todos perdem e todos aqueles envolvidos na pirataria são os únicos que ganham. Você gameiro, não pense que comprar jogos por R$10,00 você estará levando vantagem, monetariamente sim, mas potencialmente não. Você estará perdendo em qualidade, em assistência, no pouco caso de grandes empresas desenvolverem produtos em nosso país (quem vai investir e concorrer com pirataria?). Talvez alguns aspectos nem notemos, mas que ao longo dos anos vem gerando um atraso sócio-econômico para a nação. Temos que sermos realista e dizermos que a pirataria emprega várias pessoas, se não houvesse a pirataria, e novas empresas não chegassem ao Brasil seria um pandemônio de desemprego.
A minha maior insatisfação contra a pirataria é que não são hackers brasileiros (revoltados com os valores dos jogos) que quebram a chave do PS3, ou desbloqueiam jogos para PCs, e sim, pessoas de outros países que possuem a realidade econômica totalmente diferente da nossa. Hoje, a velocidade que as informações propagam, faz que países subdesenvolvidos como o nosso, aderem a ações piratas que desejam apenas demonstrarem que são gênios. Desbloqueiam, quebram direito autorais, e nós brasileiros pelo nosso comodismo ou até mesmo nossa ignorância, abraçamos causas que não são nossas, ficando para nós o legado da pirataria.
2 comentários:
Bom, a realidade é que no Brasil é TUDO assim, esse assunto não fica restrito apenas a games, mas a softwares e hardware. Por exemplo, uma placa de vídeo que custa US$ 690,00, aqui custa R$ 1.800,00. O abuso de impostos não está restrito a importados, pois em épocas comemorativas como páscoa, dias dos namorados entre outras, existe um aumento absurdo de impostos em chocolates, flores, perfumes...além do mais, se você parar para pensar, tudo tem sobre-imposto. O mais clássico de se pensar são os carros, que além do imposto final, todas as peças também pagaram seus impostos, e quando você vai substituir mais uma peça, também paga um novo imposto. Então é imposto que não acaba mais. O ICMS da conta de luz também é um absurdo, e o mais interessante que são necessidades básicas, não é como um telefone e Internet que você contrata se quiser, sem água e luz não tem como viver.
Obviamente os impostos são cobrados em tudo, mas usei o exemplo para importação, onde são mais taxativos. E realmente é absurdo valores cobrados por serviços de necessidades básicas,talez seja por isso que os impostos para bens de consumo e luxo sejão tão altos.
Valeu.
Postar um comentário